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70 ANOS LIVRO " PAULO E ESTEVÃO"

Comemorando os 70 anos de publicação do livro PAULO E ESTÊVÃO,
psicografado por Chico Xavier e ditado por Emmanuel, estamos trazendo as páginas iniciais do
referido livro e um breve resumo.
AUTOR: Espírito; EMMANUEL, PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.
EDITORA: FEB.

Breve Notícia


Não são poucos os trabalhos que correm o mundo, relativamente à tarefa gloriosa do Apóstolo dos
gentios. É justo, pois, esperarmos a interrogativa: — Por que mais um livro sobre Paulo de Tarso?
Homenagem ao grande trabalhador do Evangelho ou informações mais detalhadas de sua vida?
Quanto à primeira hipótese, somos dos primeiros a reconhecer que o convertido de Damasco não
necessita de nossas mesquinhas homenagens; e quanto à segunda, responderemos afirmativamente para
atingir os fins a que nos propomos, transferindo ao papel humano, com os recursos possíveis, alguma coisa
das tradições do plano espiritual acerca dos trabalhos confiados ao grande amigo dos gentios.
Nosso escopo essencial não poderia ser apenas rememorar passagens sublimes dos tempos
apostólicos, e sim apresentar, antes de tudo, a figura do cooperador fiel, na sua legitima feição de homem
transformado por Jesus-Cristo e atento ao divino ministério.
Esclarecemos, ainda, que não é nosso propósito levantar apenas uma biografia romanceada.
O mundo está repleto dessas fichas educativas, com referência aos seus vultos mais notáveis. Nosso
melhor e mais sincero desejo é recordar as lutas acerbas e os ásperos testemunhos de um coração
extraordinário, que se levantou das lutas humanas para seguir os passos do Mestre, num esforço
incessante.
As igrejas amornecidas da atualidade e os falsos desejos dos crentes, nos diversos setores do
Cristianismo, justificam as nossas intenções.
Em toda parte há tendências à ociosidade do espírito e manifestações de menor esforço. Muitos
discípulos disputam as prerrogativas de Estado, enquanto outros, distanciados voluntariamente do trabalho
justo, suplicam a proteção sobrenatural do Céu. Templos e devotos entregam-se, gostosamente, às
situações acomodatícias, preferindo as dominações e regalos de ordem material.
Observando esse panorama sentimental é útil recordarmos a figura inesquecível do Apóstolo
generoso.
Muitos comentaram a vida de Paulo; mas, quando não lhe atribuíram certos títulos de favor, gratuitos
do Céu, apresentaram-no como um fanático de coração ressequido. Para uns, ele foi um santo por
predestinação, a quem Jesus apareceu, numa operação mecânica da graça; para outros, foi um espírito
arbitrário, absorvente e ríspido, inclinado a combater os companheiros, com vaidade quase cruel.
Não nos deteremos nessa posição extremista.
Queremos recordar que Paulo recebeu a dádiva santa da visão gloriosa do Mestre, às portas de
Damasco, mas não podemos esquecer a declaração de Jesus relativa ao sofrimento que o aguardava, por
amor ao seu nome.
Certo é que o inolvidável tecelão trazia o seu ministério divino; mas, quem estará no mundo sem um
ministério de Deus? Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas
nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho pernicioso. Os
mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto; mas, na verdade, todos os homens menos
rudes têm a sua convocação pessoal ao serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao
apelo é sempre a mesma. O convite ao ministério chega, ás vezes, de maneira sutil, inesperadamente; a
maioria, porém, resiste ao chamado generoso do Senhor. Ora, Jesus não é um mestre de violências e se a
figura de Paulo avulta muito mais aos nossos olhos, é que ele ouviu, negou-se a si mesmo, arrependeu-se,
tomou a cruz e seguiu o Cristo até ao fim de suas tarefas materiais. Entre perseguições, enfermidades,
apodos, zombarias, desilusões, deserções, pedradas, açoites e encarceramentos, Paulo de Tarso foi um
homem intrépido e sincero, caminhando entre as sombras do mundo, ao encontro do Mestre que se fizera
ouvir nas
encruzilhadas da sua vida.
Foi muito mais que um predestinado, foi um realizador que trabalhou diariamente para a luz.
O Mestre chama-o, da sua esfera de claridadeS imortais. Paulo tateia na treva das experiências
humanas e responde: — Senhor, que queres que eu faça?
Entre ele e Jesus havia um abismo, que o Apóstolo soube transpor em decênios de luta redentora e
constante.
Demonstrá-lo, para o exame do quanto nos compete em trabalhO próprio, a fim de Ir ao encontro de
Jesus, é
o nosso objetivo.
Outra finalidade deste esforço humilde é reconhecer que o Apóstolo não poderia chegar a essa
possibilidade, em ação isolada no mundo.
Sem Estevão, não teríamos Paulo de Tarso. O grande mártir do Cristianismo nascente alcançou
influência muito mais vasta na experiência paulina, do que poderíamos imaginar tão-só pelos textos
conhecidos nos estudos terrestres. A vida de ambos está entrelaçada com misteriosa beleza. A contribuição
de Estevão e de outras personagens desta história real vem confirmar a necessidade e a universalidade da
lei de cooperação. E, para verificar a amplitude desse conceito, recordemos que Jesus, cuja misericórdia e
poder abrangiam tudo, procurou a companhia de doze auxiliares, a fins de empreender a renovação do
mundo.
Aliás, sem cooperação, não poderia existir amor; e o amor é a força de Deus, que equilibra o Universo.
Desde já, vejo os críticos consultando textos e combinando versículos para trazerem á tona os erros do
nosso tentame singelo. Aos bem-intencionados agradecemos sinceramente, por conhecer a nossa
expressão de criatura falível, declarando que este livro modestO foi grafado por um Espírito para os que
vivam em espírito; e ao pedantismo dogmático, ou literário, de todos os tempos, recorremos ao próprio
Evangelho para repetir que, se a letra mata, o espírito vivifica.
Oferecendo, pois, este humilde trabalho aos nossos irmãos da Terra, formulamos votos para que o
exemplo do Grande Convertido se faça mais claro em nossos corações, a fim de que cada discípulo possa
entender quanto lhe compete trabalhar e sofrer, por amor a Jesus-Cristo.

Emmanuel, Pedro Leopoldo, 8 de julho de 1941.

CONHECENDO O LIVRO PAULO E ESTÉVÃO
Jesus havia sido crucificado e a perseguição aos seus seguidores era cruel, comandada pelo jovem e brilhante Paulo, da cidade de Tarso, de Israel, destacado entre os Doutores da Lei Hebraica, e pelos romanos.
Jeziel e Abigail, irmãos caridosos e abençoados, filhos de Jochedeb, viram o pai ser roubado em suas terras
em Corinto pelo Questor Romano Licínio Minúcio sendo depois morto em condições injustas e sob extrema
violência, pelos soldados romanos sob ordens do questor, quando foi reclamar justiça, embora sob
protesto dos filhos.
Para tomar posse das terras os romanos expulsaram os filhos da própria terra. Na fuga Abigail passou a
viver com parentes nas cercanias de Tarso e Jeziel, não tendo melhor sorte, foi vendido como escravo aos
comerciantes e condenado eternamente às galés, como remador.
Coube à sorte que Jeziel tivesse a oportunidade de curar importante Romano durante uma viajem em que a
peste dizimava a todos a bordo de seu navio. Desta forma foi deixado na costa da palestina, onde foi abrigado
na "Casa do Caminho" em Jerusalém, fundada pelos Cristãos da época. Sem que nada soubessem de
seu passado, os cristãos dessa entidade, comandados por Pedro, o mesmo seguidor e apóstolo de Cristo,
abrigou-o sob o pseudônimo de Estevão, curando-o de todas as suas feridas e males. Conhecendo o cristianismo,
Estevão ficou a trabalhar nesta instituição, que fazia a caridade aos pobres, velhos, enfermos e
crianças abandonadas, tornando-se um dos seus mais fervorosos pregadores, nas audiências públicas de
Domingo, realizadas na modesta casa.
Passam-se os anos e o destino faz com que Saulo de Tarso conheça e se apaixone por Abigail, a quem
promete juras de amor e com ela marca casamento.
Sempre fiel a suas idéias anti-cristãs, prega no Templo e ganha posição de destaque, sendo cotado para
substituir Gamaliel, o maior dos Doutores de Tarso.
Estimulado por sua virulência pregatória, a empolgação dos colegas e incentivo dos amigos leva-o à instituição
de uma cada vez maior ira contra os Cristãos. Ouvindo falar na Casa do Caminho decide visitá-la e
conhecer as pregações de Domingo, para tentar descobrir as intenções daquela gente.
Assistindo à pregação de Estevão entra em debate com o discípulo fiel, que lhe responde à altura e com
toda a convicção, defendendo os preceitos de Cristo. Sentindo-se desmoralizado, Saulo convoca Estevão
ao templo Judeu e lhe faculta a palavra, mais em tom de julgamento do que em interesse de ouvi-lo. Aproveitando-se do ambiente e do apoio dos amigos, inicia ali mesmo a perseguição, depois prisão de Estevão e
seus amigos, destinando-o à morte como exemplo para assustar e desestimular as pessoas que, em grande
número, estariam aceitando a palavra pregada do Nazareno, através de seus seguidores.
Sentindo crescer o seu triunfo exulta com a narrativa de seus sucessos à namorada que, sem nada saber
sobre o prisioneiro Estevão, aceita assistir à flagelação do mesmo no dia do seu noivado, que é como Saulo
de Tarso decide ampliar seu carisma na alta sociedade de Tarso. Entretanto Abigail, chegando ao final do
ato, quando Estevão, após açoitado e brutalmente agredido na flagelação, está à morte, reconhece no moribundo
o irmão querido, Jesiel.
Chocado mas ferido em seu orgulho por considerar inadmissível aparecer como apaixonado da irmã de um
condenado cristão, renega o próprio amor e abandona a noiva, enquanto Estevão morre nos braços de Abigail.
Voltando à sua casa, profundamente entristecida, Abigail entra a adoecer. Visitada por Ananias, um cristão
que veio de Damasco em pregação, Abigail encontra no cristianismo o lenitivo de sua dor e dedica-se às
palavras de Cristo com ardor.
Saulo de Tarso recrudesce a sua agressão aos cristãos e aumenta a carnificina, estimulando muitas mortes,
destruindo lares, inclusive de judeus da alta sociedade, seus amigos a quem surpreende em defesa do
cristianismo, causando grande dano às famílias e seus seguidores. Estas ações se caracterizam por apreensão
de bens e terras, prisão, torturas e mortes.
Sabedor de um forte movimento cristão em damasco, Saulo decide e recebe o apoio de seus colegas para
fazer uma incursão àquela cidade, com o objetivo de punir Ananias e seus seguidores, depois de descobrir
que aquele cristão fora responsável pela conversão de Abigail, a quem visitou pouco antes de morrer. Nesta
ocasião, arrependido, ele ficou penalizado de ver a ex-noiva á morte e mais uma vez revoltou-se contra Jesus e seus seguidores, ao saber da conversão de Abigail, promovida por Ananias.
No caminho de Damasco, no entanto, ocorreu o fenômeno que toda a história registrou: Sentindo-se deslumbrado
por uma luz intensa, no centro da qual afirmou ter vislumbrado a figura de jesus, ouviu sua voz a
lhe dizer: "Saulo, Saulo, por que me persegues?"
Prostrado, descobriu que estava cego e ao mesmo tempo admirado do poder impressionante d'Aquele a
quem perseguia. Mais tarde, recolhido a uma simples estalagem na cidade, recebeu a misteriosa visita de
uma pessoa que lhe restituiu a visão, dizendo-se enviado por Cristo. E mais uma vez surpreendeu-se, desta
vez, profundamente comovido e arrependido, ao ficar sabendo que aquele era Ananias, o cristão que convertera
Abigail e fora enviado por Jesus para restituir-lhe a visão e a vida.
Saulo converteu-se definitivamente ao Cristianismo após este dia. Adotou o nome de Paulo e assim ficou
conhecido como o "Apóstolo Paulo", um dos maiores codificadores e divulgadores da mensagem cristã que
perdura e cresce nos dias de hoje.
A vida do Apóstolo Paulo de Tarso
Grupo Espírita Apóstolo Paulo
Era inicialmente chamado de Saulo, nascido na cidade de Tarso, capital da província romana da Cilícia,
fabricante de tendas. Depois de Jesus, ele é considerado a figura mais importante do cristianismo.
Era um judeu da Diáspora (Dispersão), de uma importante e rica família. Começou a receber aos 14 anos a
formação rabínica, sendo criado de uma forma rígida no cumprimento das rigorosas normas dos fariseus,
classe religiosa dominante daquela época, e ensinado a ter o orgulho racial tão peculiar aos judeus da antiguidade.
Quando se mudou para Jerusalém, para se tornar um dos principais dos sacerdotes do Templo de Salomão,
deparou-se com uma seita iniciante que tinha nascido dentro do judaísmo, mas que era contrária aos
principais ensinos farisaicos.
Dentro da extrema honestidade para com a sua fé e sentindo-se profundamente ofendido com esta seita,
que se chamava cristã, começou a persegui-la, culminando com a morte de Estêvão, diácono grego e grande
pregador cristão, que foi o primeiro mártir do cristianismo.
No ano de 32 d.C., dois anos após a crucificação de Jesus, Saulo viajou para Damasco atrás de seguidores
do cristianismo, principalmente de um, que se chamava Barnabé. Na entrada desta cidade, teve uma visão
de Jesus, que em espírito lhe perguntava: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". Ficou cego imediatamente
e, entrando na cidade, foi curado pelo mesmo Barnabé, sendo assim convertido ao cristianismo, mudando
o seu nome para Paulo.
Paulo, a partir de então, se tornaria o "Apóstolo dos Gentios", ou seja, aquele enviado para disseminar o
Evangelho para o povo não judeu.
Em 34 d.C., foi a Jerusalém, levado por Barnabé, para se encontrar com Pedro e Tiago, líderes da principal
comunidade cristã até então.
Durante 16 anos, após sua conversão, ele pregou no vale do Jordão, na Síria e na Cilícia. Foi especialmente
perseguido pelos judeus, que o consideravam um grande traidor.
Fez quatro grandes viagens missionárias: 1ª Viagem (46-48 d.C.), 2ª Viagem (49-52 d.C.), 3ª Viagem (53-57
d.C.), 4ª Viagem (59-62 d.C.), sendo que na última foi à Roma como prisioneiro, para ser julgado, e nunca
mais retornou para a Judéia.
Certamente escreveu inúmeras cartas, mas somente 14 destas chegaram até nós, chamadas de Epístolas
Paulinas, que são:


• Epístola aos Romanos;
• 1ª e a 2ª aos Coríntios;
• aos Gálatas; aos Efésios,
• aos Filipenses;
• aos Colossenses;
• 1ª e a 2ª aos Tessalonicenses;
• 1ª e 2ª a Timóteo;
• a Tito;
• a Filemon e
• aos Hebreus. Através de suas cartas, Paulo transmitiu às comunidades cristãs e aos seus discípulos
uma fé fervorosa em Jesus Cristo, na sua morte e ressurreição. A esta fé soma-se um fator fundamental:
o seu temperamento, que era passional, enérgico, ativo, corajoso e também capaz de idéias
elevadas e poéticas;
• No ano de 64 d.C., foi morto pelas Legiões Romanas, nas perseguições aos Cristãos instauradas
por Nero, depois do grande incêndio de Roma.
O estudo da obra poderá ser complementado com palestras de Haroldo Dutra acessando:http://www.youtube.com/results?search_query=hraroldo+dutra+dias++paulo+e+est%C3%A9v%C3%A3o&oq

Um comentário:

  1. Quem nunca teve a oportunidade de ler PAULO E ESTEVÃO LEIAM.SAULO combateu os CRISTÃOS com muita FORÇA e TENACIDADE. PAULO DIVULGOU A DOUTRINA CRISTÃ com a MESMA FORÇA e TENACIDADE que PERSEGUIA os CRISTÃOS.É muito INTERESSANTE , RICA e FABULOSA sua CONVERSÃO na ESTRADA DE DAMASCO. Querem saber mais? LEIAM "PAULO E ESTEVÃO"!
    Beijos;
    LE

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