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VEDETISMO MEDIÚNICO - Odilon Fernandes/Baccelli


Vedetismo Mediúnico - Para ler e refletir


“O médium deve procurar compreender que ele é uma peça importante na engrenagem, mas não a mais importante e imprescindível”.
Odilon Fernandes


Allan Kardec disse já ter deplorado o fato de elogiar alguns médiuns que, após ouvirem as expressões encomiásticas se entregarem ao arbítrio da vaidade, desviando-se assim das trilhas da humildade e da operosidade equilibrada nos misteres mediúnicos.
Muitos são os requisitos indispensáveis para uma prática mediúnica saudável e produtiva, destacando-se entre eles, como condições básicas: o estudo perseverante, a vigilância, a humildade, a prece, o recolhimento, o sincero e espontâneo desejo de auxiliar, sem faltar acendrado amor aos sofredores de ambos os planos da Vida.
Jamais deve o médium sincero perder de vista que a obsessão é o escolho com o qual certamente deparará em seu caminho, constituindo-se em fator de perdição para muitos que permanecem invigilantes.
A vaidade é o “plug” perfeito para o encaixe da sintonia malsã,
Em qualquer Centro Espírita, quando a reunião mediúnica vai bem, todos os demais departamentos também se beneficiam desse equilíbrio; mas, quando a reunião mediúnica vai mal, toda a Casa espírita periclita.
Por tudo isso, o dirigente espírita deve utilizar-se da mais ampla circunspecção quando da seleção das pessoas que vão formar o grupo de atividades mediúnicas, procurando arrebanhar tão somente as que estejam animadas de sentimentos simpáticos, já integradas ao Centro e absolutamente dedicadas aos estudos.
O cultivo da disciplina, a assiduidade aos trabalhos, deve mesclar-se com a boa vontade e a exemplificação no bem.
Evidentemente que não se vai exigir perfeição de ninguém, vez que todos ainda temos as nossas limitações, mas espera-se do trabalhador da mediunidade um constante “emprego de esforços” para reformar-se moralmente e combater as inclinações más.”
Estamos com Odilon Fernandes quando afirma:
“O assunto da mediunidade é tão vasto quanto complexo, mas quando se tem discernimento, tudo fica mais fácil, porque o que ainda não se sabe, pode-se intuir...”.
A indisciplina e a falta de sinceridade são os maiores entraves à sobrevivência do grupo mediúnico.
Os médiuns psicofônicos, ou de incorporação, de3vem compreender que os Espíritos os aguardam, necessitados que se encontram de se expressarem, e constitui uma grande frustração para eles quando isso não se faz possível pela ausência do irmão que lhe serviria de intérprete.
Naturalmente, cada reunião mediúnica tem a sua característica própria, mas todas elas dispensam quaisquer aparatos e formalismos, que não têm lugar dentro do Espiritismo, mas a título de espontaneidade, não se deve faltar com o respeito que as coisas sérias reclamam.
Por mais exímio seja o violinista, ele pouco poderá fazer com um violino desafinado.
É preciso que o médium esteja “afinado” com os propósitos dos Espíritos e lhes estenda as mãos para a travessia do abismo que se convencionou chamar “morte”.
Todavia, repetimos, o médium, além de boa vontade, precisa possuir discernimento, a fim de não cair no ridículo e comprometer a idéia espírita.
O médium idôneo em hipótese alguma aceita ser idolatrado.
Naturalmente ele conhece as suas limitações, sabe de sua inferioridade e a sua única recompensa é a alegria que nasce do dever retamente cumprido.
O médium que é espírita convicto coloca o ideal acima de tudo e é justamente isto que lhe garante a credibilidade.
Enfim, necessitam os médiuns estar compenetrados da seriedade de suas funções, precatando-se contra as inclinações para a vaidade, conscientes de que “o vedetismo mediúnico arrasa com qualquer médium e com qualquer grupo.”
O Espírito Eros, é autora de um poema-oração, psicografado por Divaldo P. Franco, a que deu o título de : Oração de Graças, mas que também poderia chamar-se:


ORAÇÃO DO MÉDIUM HUMILDE E VIGILANTE


Oh! Senhor!
Eu Te agradeço
Por ser como sou,
Com todas as possibilidades
Para tornar-me melhor.


Muito obrigada,
Pela Tua inspiração,
Que não me falta,
E pelo Teu amor,
Que nunca me abandona.


Muito reconhecida sou
Pelo que consegui
No processo de evolução,
Sobretudo pelo Infinito
Que ainda me falta conquistar.


Muito obrigada,
Pelo trabalho renovador
De acender luz na escuridão,
De ciciar palavras de alento
Aos desanimados do mundo;

De participar do banquete de luz
Da Natureza em festa
E da oportunidade de amar.


Rendo-Te graças, Senhor,
Pela minha pequenez,
Que contempla a Tua grandeza
Chamando-me para a plenitude,


Por acreditar no amor,
Muito obrigada, Senhor!


Fontes: Odilon Fernandes/Baccelli, C.A. in Mediunidade e Doutrina – Capítulos XV e XVI.
Eros/Franco, D.P. in Paz Íntima.
Texto extraído da revista Presença Espírita nº 216 – Fev 2000

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