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Tipos de obsessão - Estudo


Tipos de obsessão

A obsessão apresenta três graus principais bem caracterizados:

Obsessão_simples - O médium tem perfeita consciência de que não obtém nada de bom e não se ilude sobre a natureza do Espírito que se obstina em se manifestar por ele e do qual tem o desejo de se desembaraçar. Esse caso não oferece nenhuma gravidade: não é senão um simples desgosto, e o médium a ele cede por deixar momentaneamente de escrever. O Espírito, cansando-se de não ser escutado, acaba por se retirar.

Fascinação - É muito mais grave, no sentido de que o médium se ilude completamente. O Espírito que o domina ganha sua confiança ao ponto de paralisar seu próprio julgamento na análise das comunicações e lhe faz achar sublimes as coisas mais absurdas. O caráter distintivo desse gênero de obsessão é:
  • de provocar nos médiuns uma excessiva suscetibilidade; de levá-lo a não achar bom, justo e verdadeiro senão o que ele escreve, a repelir e mesmo tomar pelo lado mau todo conselho e toda observação crítica;
  • a romper com seus amigos antes de convir que está enganado; a ter inveja de outros médiuns, cujas comunicações são julgadas melhores que as suas;
  • a querer se impor nas reuniões espíritas, das quais se afasta quando não pode aí dominar.
  • Chega, enfim, a sofrer uma tal dominação, que o Espírito pode compeli-lo aos meios mais ridículos e os mais comprometedores.
Subjugação Designada outrora sob o nome de possessão, é um constrangimento físico sempre exercido por Espíritos da pior espécie e que pode ir até à neutralização do livre_arbítrio. Ela se limita, freqüentemente, a simples impressões desagradáveis, mas provoca, algumas vezes, movimentos desordenados, atos insensatos, crises, palavras incoerentes ou injuriosas, as quais aquele que dela é objeto compreende por vezes todo o ridículo, mas da qual não pode se defender. Esse estado difere essencialmente da loucura_patológica, com a qual se confunde erradamente, porque não há nenhuma lesão orgânica; a causa sendo diferente, os meios curativos devem ser outros. Aplicando-lhe o procedimento ordinário das duchas e dos tratamentos corporais, chega-se, muitas vezes, a determinar uma verdadeira loucura, aí onde não havia senão uma causa moral.
  • Na loucura propriamente dita, a causa do mal é interior; é preciso procurar restabelecer o organismo ao estado normal.
  • Na subjugação, a causa do mal é exterior e é preciso desembaraçar o doente de um inimigo invisível opondo-lhe, não remédios, mas uma força moral superior à sua.
A experiência prova que, em semelhante caso, os exorcismos não produziram jamais nenhum resultado satisfatório, e que antes agravaram do que melhoraram a situação. Só o Espiritismo, indicando a verdadeira causa do mal, pode dar os meios de combatê-lo. É preciso, de certa forma, educar moralmente o Espírito_obsessor; por conselhos sabiamente dirigidos, chega-se a torná-lo melhor e a fazê-lo renunciar voluntariamente ao tormento do doente, e então este está livre (O Livro dos Médiuns, nº 279 - Revista Espírita, fevereiro, março e junho de 1864. A jovem obsedada de Marmande).
A subjugação obsessiva, o mais ordinariamente, é individual; mas, quando uma falange de Espíritos maus se abate sobre uma população, ela pode ter um caráter epidêmico. Foi um fenômeno desse gênero que ocorreu ao tempo do Cristo; só uma poderosa superioridade moral podia domar esses seres malfazejos, designados então sob o nome de demônios, e devolver a calma às suas vítimas.
Uma epidemia semelhante castigou por vários anos uma aldeia da Haute-Savoie. (Ver: a Revista Espírita, abril e dezembro de 1862; janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863: Os possessos de Morzines.)

Um fato importante a considerar é que a obsessão, qualquer que seja sua natureza, é independente da mediunidade, e é encontrada em todos os graus, principalmente a última, em uma multidão de indivíduos que jamais ouviram falar de Espiritismo. Com efeito, os Espíritos tendo existido de todos os tempos, deveram, de todos os tempos, exercer a mesma influência; a mediunidade não é uma causa, mas apenas um modo de manifestação dessa influência; de onde se pode dizer, com certeza, que todo médium obsedado deve suportar de uma maneira qualquer, e, freqüentemente, nos mais vulgares atos da vida, os efeitos dessa influência; que sem a mediunidade ela se traduziria por outros efeitos, atribuídos muitas vezes a essas moléstias misteriosas que escapam a todas as investigações da medicina.

  • Pela mediunidade, o ser malfazejo traiu sua presença;
  • Sem a mediunidade era um inimigo oculto do qual não se desconfiava.
Allan Kardec


Auto-obsessão

Neste caso o Ser é responsável por todos os sinais e sintomas que apresenta, considerando ser ele o mentor intelectual de todos os seus equívocos, passados e presentes. Assim sendo, em dado momento da vida, começa a tomar consciência dos fatos e a partir daí exercita-se em culpas, que geram cobranças. Então teremos os conflitos interiores, com os pensamentos_fixado em alguma coisa, tanto em vigília como em desdobramento. Após a instalação do quadro, caminha com desinteresse total pela vida, isola-se e apresenta baixas vibrações em seu campo eletromagnético, permitindo a partir deste momento a afinização com irmãos em grandes desequilíbrios, grandes cobradores, evoluindo assim com graves quadros específicos que se enquadram nas doenças nervosas e mentais.

Muita gente procura o Espiritismo, queixando-se de perseguições_do_Invisível. Os que reclamam contra essas perturbações não estão abandonados de seus guias espirituais. A proteção da Providência Divina estende-se a todas as criaturas.

A perseguição de entidades sofredoras e perturbadas justifica-se no quadro das provações redentoras, mas, os que reclamam contra o assédio das forças inferiores dos planos adstritos ao orbe terrestre, devem consultar o próprio coração antes de formularem as suas queixas, de modo a observar se o Espírito perturbador não está neles mesmos.

Há obsessores terríveis do homem, denominados:
  • “orgulho”,
  • “vaidade”,
  • “preguiça”,
  • “avareza”,
  • “ignorância”
  • ou “ma-vontade”, e convém examinar se não se é vitima dessas energias perversoras que, muitas vezes, habitam o coração da criatura, enceguecendo-a para a compreensão da luz de Deus. Contra esses elementos destruidores faz-se preciso um novo gênero de preces, que se constitui de:
  • trabalho,
  • fé,
  • esforço
  • e boa-vontade.

Emmanuel - 1940


HETERO-OBSESSÃO
É um quadro que se caracteriza pela influência de espíritos encarnados ou desencarnados junto a outros seres que também podem estar em condições iguais. Este processo pode ser ativo ou passivo, com ação direta no corpo físico ou mental e sua intensidade pode variar de leve, moderada a grave, dependendo o merecimento do Ser envolvido. Podemos classificá-la em quatro situações:
  • Obsessão entre os encarnados – muito comum, principalmente nos relacionamentos entre os membros da família, considerando que o lar é o ambiente propício a reajustes e resgates. Teremos então esposas dominadoras, mães neuróticas, maridos desajustados e incompreensíveis, filhos rebeldes, etc., criando assim um meio de ódios, raivas, violências, ciúmes, invejas, com grandes desequilíbrios em que os seres se bombardeiam mutuamente pelos pensamentos.
  • Obsessão de encarnados para com os desencarnados – é um processo muito mais frequente que se possa imaginar. Os espíritos desencarnados partem para a Pátria Espiritual e deixam aqui seus entes queridos, os amigos com os quais estavam envolvidos por vícios ou paixões e outras afinidades. Neste novo plano desejam fazer mudanças de comportamento e de condutas, traçando novos rumos; todavia, por vezes, sentem-se “chamados”, atraídos por pensamentos, palavras e atos dos encarnados e muitas das vezes ficam imantados ao seu campo eletromagnético. (Ver: Espíritos vampirizados)
  • Obsessão de desencarnados para com os encarnados – é a interferência de espíritos desencarnados junto aos encarnados, em função de ligações afetivas, paixões, ódios, vinganças, etc., trazendo-lhes grandes desarmonias, tanto a nível do corpo físico como mental, promovendo junto ao Ser, uma série de sinais e sintomas, com doenças específicas.
  • Obsessão de desencarnados para com os desencarnados – este tipo de obsessão ocorre em condições idênticas aos outros. No mundo espiritual os seres se ligam em função das afinidades, desejos e paixões, e a partir daí temos um grande número de espíritos que são dominados e escravizados por outros espíritos.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/obsessao/refletindo-sobre.html

Indoval Moreli Heiderick

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