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PRINCÍPIO VITAL – Estudo e Poesia !




PRINCÍPIO VITAL – Estudo e Poesia com Elter Castro – 02/06/2009



O princípio vital é efeito e causa, porque, devido à ação de um agente sobre a matéria, a vida é um efeito, e esse agente, sem a matéria, não é vida, da mesma forma que a matéria não pode viver sem esse agente. Ele dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam. (q.63-LE)


O princípio vital tem por fonte o fluido universal (matéria universal modificada) e em nada difere do fluido elétrico animalizado, ou fluido magnético, ou fluido nervoso etc. É o intermediário, o elo entre o espírito e a matéria. (q.64-LE)


É o princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a sua fonte e é comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. O princípio vital é uma propriedade da matéria e independe da faculdade de pensar.


Essa força chamada princípio vital, encontra-se esparsa por todos os recantos do universo orgânico, combinada às substâncias minerais, azotadas e ternárias, operando os atos nutritivos de todas as moléculas.


No dizer de Emmanuel “(...) Essa força ativa e regeneradora, de cujo enfraquecimento decorre a ausência de tônus vital, precursor da destruição orgânica; é, simplesmente, a ação criadora e plasmadora do corpo espiritual sobre os elementos físicos”.


Segundo Jacob Melo, no livro: O Passe, “princípio vital é o toque mágico propiciador da vida, o interruptor vital que faz a interligação de um “campo” (Princípio Espiritual).


Quando o agente vital não está unido ao corpo, a vitalidade acha-se em estado latente.


O princípio vital dá aos seres orgânicos, movimento e atividade e os distingue da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida. Esse movimento ela recebe, não o dá. (q.66-LE)


O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que recebe impulsão da atividade íntima ou princípio vital que entre eles existe. Ao mesmo tempo que o agente vital dá impulsão aos órgãos, a ação destes entretém e desenvolve a atividade daquele agente, quase como sucede com o atrito, que desenvolve o calor. (q.67-LE)


Quando os órgãos cessam seus movimentos, por esgotamento, a vida se extingue e a matéria inerte se decompõe indo formar novos organismos e o principio vital retorna ao lugar de onde saiu.


Se nos reportarmos a um aparelho elétrico, teremos melhor visão da vida e da morte, porque, como todos os corpos da natureza, contém eletricidade em estado latente. Esses fenômenos elétricos só se produzem quando o fluido é posto em atividade por uma causa especial. Poder-se-ia dizer que o aparelho está vivo. Cessando a causa da atividade, cessa o fenômeno. Dessa forma, os corpos orgânicos podem ser comparados a pilhas ou aparelhos elétricos, nos quais a atividade do fluido determina o fenômeno da vida cuja cessação dessa atividade causa a morte.


A quantidade do fluido vital varia segundo as espécies, tanto em cada indivíduo, quanto em indivíduos de uma espécie.


O fluido vital é transmissível de um indivíduo a outro. O que tiver maior porção pode doá-lo a um que tenha menos e, em certos casos, prolongar a vida prestes a extinguir-se. (q.68 a 70-LE)


André Luiz, em: Nos Domínios da Mediunidade, menciona: “Com o auxílio do superior, o médium foi convenientemente exteriorizado. A princípio, sem perispírito ou “corpo astral” estava revestido com os


eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o “duplo etérico”, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se, à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro desenvolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colméia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda”.


Com relação à inteligência e ao instinto não são atributos do princípio vital, mas uma faculdade especial, peculiar a algumas classes de seres orgânicos. Com o pensamento, há a vontade de atuar, a consciência de que existem e constituem uma individualidade cada um, assim como o mundo exterior, e de proverem as suas necessidades.


Distinguem-se da seguinte forma:


1) Seres inanimados – são corpos brutos constituídos só de matéria e dotados de vitalidade, porém destituídos de inteligência;
2) Seres animados que não pensam – são formados de matéria e dotados de vitalidade, porém destituídos de inteligência;
3) Seres animados pensantes – são formados de matéria, dotados de vitalidade e possuem um princípio inteligente que lhes dão a faculdade de pensar.


A inteligência é uma faculdade própria de cada ser e constitui uma individualidade normal.


O instinto é uma espécie de inteligência sem raciocínio. É através dele que todos os seres provêem as suas necessidades.


Embora não se possa estabelecer a reparação entre instinto e inteligência, podemos distinguir os atos que decorrem de um e de outra. (q.71 a 75-LE)


Conclusão de Allan Kardec


“Há na matéria orgânica, um princípio especial, inapreensível e que ainda não pode ser definido; o princípio vital. A química, que compõe e recompõe a maior parte dos corpos orgânicos, também conseguiu decompor os corpos orgânicos, porém jamais chegou a reconstituir, sequer, uma folha morta; prova evidente de que há nestes último o que quer que seja, inexistente nos outros. Na combinação dos elementos para formarem os corpos orgânicos, desenvolve-se eletricidade. Os corpos orgânicos seriam, então, verdadeiras pilhas elétricas, que funcionam enquanto os elementos dessas pilhas se acham em condições de produzir eletricidade: é a vida, e que deixam de funcionar, quando tais condições desaparecem: é a morte.


Segundo essa maneira de ser, o princípio vital não seria mais do que uma espécie particular de eletricidade, denominada eletricidade animal, que durante a vida se desprende pela ação dos órgãos e cuja produção cessa, quando a morte, por se extinguir tal ação.”



Bibliografia
LE - q.60 a 75
A Gênese
O Passe – Jacob Melo
Dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a humanidade – Emmanuel


PRINCÍPIO VITAL



-Você sabe o que é
Princípio vital?
Surgiu no fluido universal,
Matéria universal modificada,
E não é diferente em nada
Do fluido elétrico animalizado,
E...engraçado!...
É o mesmo que
Fluido magnético,
Não é genético,
Ou, ainda,
Fluido nervoso.
-Você é teimoso!...
O importante
É que ele está bem no meio,
É o intermediário
Entre o espírito e a matéria
E, quem me dera
Saber mais!
Mas o que sei
Já me satisfaz.
Ademais,
Esse princípio
É tanto causa
Como efeito;
É bem feito;
Tanto está em mim,
Como em você;
-Quer mais saber?
Se eu tiver mais que você
Poderei doá-lo
Se você precisar,
Ou se você quiser...
O fato é que
Não podemos viver
Sem esse agente,
Porque, de repente,
É ele que nos dá a vida;
E que vida!...
E, segundo Kardec,
Não é breque,
Funcionam como pilhas,
Que se acham em condições
Da eletricidade produzir
– E ele não sabia mentir –
É a vida.
-Você duvida?
E, quando deixam de funcionar...
- Não me venha contestar –
É a morte.
Será isso a sorte?
Não sei se é
Minha inteligência,
Ou meu instinto,
Não distinguo.
Só sei que não sou
Um ser inanimado.
-Você já tinha imaginado?
Sou um ser animado,
E pensante...
-Espere um instante,
Só precisamos raciocinar
Para não errar...ouça.
Não adianta discutirmos...
Ah! Esse Espiritismo
Nos ensina cada coisa!...



Elter Castro 02/06/2009

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